Histórias de um avô que deveria ser proibido de se aproximar das crianças em geral, e dos netos em particular

Não sei se algum de vós se recorda de uma colecção de livros infantis chamada "As histórias do Avô".

Eram, penso, uma colecção de dez ou doze livros agrupados numa caixa do mesmo tipo que a capa dura dos livros per si, cuja a cor da lombada dos exemplares era verde-azulado.

Ora bem, eu recebi essa famosa colecção quando ainda era uma "piquena". Foi o meu segundo episódio traumático, sendo o primeiro o parto, de acordo com os entendidos na matéria... coisa que não discuto, porque não me lembro!

Partindo do princípio que aos quatro anos ainda não lia, eis que o grande problema das "Histórias do Avô" eram os desenhos cujas cores, caras e feitios obscuros metiam medo ao susto.
Caramba, isto é quase uma vergonha, mas ainda hoje não sou capaz de enfrentar os olhos esbugalhados dos bonecos satânicos.

O pior de tudo é que ainda não consegui deitar aquela trampa no lixo. Isto, porque sou incapaz de deitar fora um livro, qualquer que seja, e também sou incapaz de oferecer aquela porra a alguém, porque isso é maldade!!